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- 25-07-2025 (Creation)
- 2025 (Accumulation)
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Administrative history
O Teatrão foi fundado em 1994, dedicando-se à criação de espetáculos e atividades pedagógicas para a infância, inexistentes até então na cidade de Coimbra.
No final da Capital da Cultura de Coimbra, instalou-se no Museu dos Transportes, na zona baixa da cidade. A possibilidade de programar trouxe ao Teatrão a oportunidade de desenvolver dinâmicas para públicos mais diversos, fundamentais para a evolução do projeto e que transformaram este espaço provisório numa das principais salas de espetáculo da cidade. Até 2008, o Museu acolheu dança, música, teatro, das principais companhias do país, de emergentes e artistas locais, trazendo milhares de espetadores ao Museu. Foi igualmente neste período que o Teatrão viu crescer o seu projeto pedagógico, acrescentando às Classes de Teatro (2001), outros programas de formação dedicados a jovens com necessidades especiais, pessoas de idade maior, companhias amadoras, entre outros. Em 2008 o Teatrão assume a Oficina Municipal do Teatro (OMT), transformando este espaço num polo dinâmico de programação cultural, proporcionando à cidade espetáculos dos mais variados géneros e para diferentes públicos, iniciando um projeto que assenta na relação aberta e informal com todos os agentes, parceiros e públicos da cidade e do país, ampliando a sua oferta educativa e explorando diferentes formas teatrais nas suas criações.
A partir de 2012 o projeto pedagógico expandiu o seu território, criando redes e parcerias com municípios vizinhos, com a academia e com outras estruturas da cidade Internacionalmente criou parcerias com estruturas da Bélgica, Holanda, Itália, Irlanda e Reino Unido.
Em 2014 concebe a Rede Artéria – criação e programação – que operou em 8 municípios da Região Centro até 2021, para a qual prepara uma publicação final e nova edição para o ciclo 2020/2030.
Atualmente o projeto pedagógico distingue-se por ser um projeto empenhado na criação teatral que afirme a qualidade dos seus profissionais e desafie os públicos, cruzando-os com seu projeto pedagógico, e os projetos de mediação e participação das comunidades.
Destaca, dos inúmeros parceiros académicos, o Centro de Estudos Sociais (CES) da UC com quem desenvolve sofisticados e inovadores processos de intervenção e participação, em projetos de investigação nacionais e europeus com os seus programas e criações. As desigualdades existentes no acesso à cultura são, desde o início da sua atividade, uma realidade a transformar. A defesa do ensino artístico de qualidade, do teatro, desenvolvido por profissionais capacitados e experientes em todos os níveis de ensino é outro dos seus desafios de sempre. O reconhecimento público do projeto do Teatrão é demostrado pelo recente estudo de públicos do CES, onde o Teatrão é o projeto, local de programação mais reconhecido pelos públicos. O Teatrão é o único espaço acessível da cidade, com LGP e Audiodescrição. A OMT integra a RTCP e a Rede de Teatros de Programação Acessível. Ajudou a criar e faz parte da direção da Descampado, rede de estruturas de todo o país, descentralizadas e com lógicas inovadoras de cooperação, sustentabilidade e valorização dos territórios.
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SINOPSE
Almalaguês é, para muitos, terra de tradição - um lugar onde se entrelaçam tecedeiras, gaiteiros, artesanato e até arroz doce; é também terra de gente que sabe acolher e que traz no corpo estórias para contar. Longe de estar fora do seu tempo, Almalaguês quase poderia ser um ensaio sobre o futuro, sobre para onde queremos ir, como nos queremos relacionar, assentar e comprometer.
Um grupo de habitantes convida o público a acompanhá-lo em romaria pela sua freguesia. Ao compasso das gaitas de foles, atravessamos o tempo e as memórias dos nossos anfitriões, que nos desafiam a repensar a forma como interagimos e compreendemos o espaço que nos envolve. Ao longo deste caminho - que é físico mas também simbólico - as paisagens transformam-se, as palavras ganham corpo, movimento e aquilo que julgávamos saber abre espaço para novas possibilidades.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Conceção e Direção Artística: Aldara Bizarro
A partir de uma ideia original de: Isabel Craveiro
Direção Musical e Composição Original: Artur Fernandes
Desenho e Conceção de Figurinos: Carlota Lagido
Mapeamento Cultural: Claudino Ferreira (coord.) e Nádia Amaral
Coordenação Atividades Paralelas: Isabel Craveiro
Elenco: Alberto Machado, Ângela Fonseca, Carmina Bento, Cristina Fachada, Daniela Paiva, Eduardo Coelho, Franquelina Pires, Graça Simões, Guilherme Rodrigues, Henrique Sousa, Idalina Rosa, Lídia Oliveira, Liliana Machado, Luís Lemos, Maria de Jesus Fileno, Maria de Lurdes Fonseca, Maria de Lurdes Paiva, Maria de Lurdes Correia, Maria Emília Taborda, Leonor Jegundo, Rosa Reis, Sofia Rosado, Victor Costa
Músicos: Ana Cristina Rodrigues, André Lima, António Freire, Artur Fernandes, Dulce Cruz, João Coroado, José Pedro Machado, Linda Pessoa, Mauro Martins, Rafael Tabone
Comunicação: Diogo Simões, Margarida Sousa, Luís Marujo
Grafismo: Studio And Paul
Fotografia: Paulo Abrantes
Vídeo: Afonso Ponto
Direção de Produção: João Santos
Produção Executiva: Cátia Oliveira, Eva Tiago
Apoio à Produção: Angélica Dantas
Costureira: Ângela Anciães
Direção Técnica, Montagem e Operação de Som: Luís Nunes, Nuno Pompeu, Tiago Henriques
Direção de Cena/Frente de Casa: Angélica Dantas, Afonso Abreu, Cátia Oliveira, Eva Tiago, Gabriela Martins, Margarida Sousa, Mariana Martins
Coprodução: Teatrão e Junta de Freguesia de Almalaguês
Parceiros: Agrupamento de Escuteiros 1233 Almalaguês, ADCA - Associação Desportiva e Cultural de Almalaguês, Atelier Cristina Fachada - Tecelagem de Almalaguês, Biblioteca Anexa Municipal de Almalaguês, Centro Paroquial e Bem-Estar de Almalaguês, Residência Sénior do Centro Paroquial e Bem-Estar de Almalaguês, Associação Herança do Passado – Preservação das Tradições Locais, Centro Cultural Desportivo de Anaguéis, MilVoz, CIR - Centro de Instrução e Recreativo de Torre de Bera, Confraria dos Amigos dos Negalhos e da Freguesia de Almalaguês, Grupo Folclórico e Etnográfico "As Tecedeiras de Almalaguês"
Classificação etária: Maiores de 6 anos
Duração: 2 horas
Teatrão 2025