Zone d'identification
Cote
Titre
Date(s)
- 22-02-2022 (Création/Production)
Niveau de description
Étendue matérielle et support
Documento de áudio em suporte digital e formato M4A.
Extensão de 2 horas, 03 minutos e 2 segundos, divididos em quatro partes.
Zone du contexte
Nom du producteur
Histoire administrative
O Teatrão foi fundado em 1994, dedicando-se à criação de espetáculos e atividades pedagógicas para a infância, inexistentes até então na cidade de Coimbra.
No final da Capital da Cultura de Coimbra, instalou-se no Museu dos Transportes, na zona baixa da cidade. A possibilidade de programar trouxe ao Teatrão a oportunidade de desenvolver dinâmicas para públicos mais diversos, fundamentais para a evolução do projeto e que transformaram este espaço provisório numa das principais salas de espetáculo da cidade. Até 2008, o Museu acolheu dança, música, teatro, das principais companhias do país, de emergentes e artistas locais, trazendo milhares de espetadores ao Museu. Foi igualmente neste período que o Teatrão viu crescer o seu projeto pedagógico, acrescentando às Classes de Teatro (2001), outros programas de formação dedicados a jovens com necessidades especiais, pessoas de idade maior, companhias amadoras, entre outros. Em 2008 o Teatrão assume a Oficina Municipal do Teatro (OMT), transformando este espaço num polo dinâmico de programação cultural, proporcionando à cidade espetáculos dos mais variados géneros e para diferentes públicos, iniciando um projeto que assenta na relação aberta e informal com todos os agentes, parceiros e públicos da cidade e do país, ampliando a sua oferta educativa e explorando diferentes formas teatrais nas suas criações.
A partir de 2012 o projeto pedagógico expandiu o seu território, criando redes e parcerias com municípios vizinhos, com a academia e com outras estruturas da cidade Internacionalmente criou parcerias com estruturas da Bélgica, Holanda, Itália, Irlanda e Reino Unido.
Em 2014 concebe a Rede Artéria – criação e programação – que operou em 8 municípios da Região Centro até 2021, para a qual prepara uma publicação final e nova edição para o ciclo 2020/2030.
Atualmente o projeto pedagógico distingue-se por ser um projeto empenhado na criação teatral que afirme a qualidade dos seus profissionais e desafie os públicos, cruzando-os com seu projeto pedagógico, e os projetos de mediação e participação das comunidades.
Destaca, dos inúmeros parceiros académicos, o Centro de Estudos Sociais (CES) da UC com quem desenvolve sofisticados e inovadores processos de intervenção e participação, em projetos de investigação nacionais e europeus com os seus programas e criações. As desigualdades existentes no acesso à cultura são, desde o início da sua atividade, uma realidade a transformar. A defesa do ensino artístico de qualidade, do teatro, desenvolvido por profissionais capacitados e experientes em todos os níveis de ensino é outro dos seus desafios de sempre. O reconhecimento público do projeto do Teatrão é demostrado pelo recente estudo de públicos do CES, onde o Teatrão é o projeto, local de programação mais reconhecido pelos públicos. O Teatrão é o único espaço acessível da cidade, com LGP e Audiodescrição. A OMT integra a RTCP e a Rede de Teatros de Programação Acessível. Ajudou a criar e faz parte da direção da Descampado, rede de estruturas de todo o país, descentralizadas e com lógicas inovadoras de cooperação, sustentabilidade e valorização dos territórios.
Dépôt
Histoire archivistique
Source immédiate d'acquisition ou de transfert
Zone du contenu et de la structure
Portée et contenu
Conversa com Vítor Dias, um professora e arqueóloga português, com parte da preparação das produções: "Viajantes no Tempo" e "Cantos das Pedras" de Inês Silva e João Gaspar.
Natural de São João da Madeira, ingressou no ensino superior na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo concluído a licenciatura em História, variante de arqueologia na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde também concluiu o mestrado em arqueologia romana. Na Universidade de Évora completou doutoramento sobre o mesmo tema. Ao longo do seu percurso profissional desenvolveu diversos trabalhos arqueológicos em contexto académico e de salvaguarda, tendo cerca de 140 Pedidos de Trabalhos Arqueológicos formalizados no Portal do Arqueólogo. Destacam-se as funções de planeamento, organização e coordenação de trabalhos arqueológicos, em sítios como as cidades romanas de Idanha-a-Velha (Civitas Igaeditanorum), Ammaia, Balsa ou Conimbriga. Associou a experiência de arqueologia de campo, onde foi representante do protocolo estabelecido entre o Instituto Português do Património Arquitetónico (IPPAR) e a GALP TRANSGÁS S. A., com o trabalho de investigação, tendo sido igualmente Técnico Superior da Extensão Territorial do Instituto Português de Arqueologia – IPA de Viseu. É desde abril de 2021 diretor do Museu Nacional de Conímbriga e concilia esta função com a de Professor Auxiliar convidado do DHEEAA-FLUC e Investigador Integrado do Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra (CEIS20). (fonte: https://www.cienciavitae.pt/portal/7C17-14BA-3801)