Subsecção 093 - De Portas Abertas II – os Caminhos do Trabalho, de Sandra Pinheiro

Identity area

Reference code

PT-TEATRAO-A-093

Title

De Portas Abertas II – os Caminhos do Trabalho, de Sandra Pinheiro

Date(s)

  • 2022-07-02 - ? (Creation)

Level of description

Subsecção

Extent and medium

Context area

Name of creator

(1994 até ao presente)

Administrative history

O Teatrão foi fundado em 1994, dedicando-se à criação de espetáculos e atividades pedagógicas para a infância, inexistentes até então na cidade de Coimbra.
No final da Capital da Cultura de Coimbra, instalou-se no Museu dos Transportes, na zona baixa da cidade. A possibilidade de programar trouxe ao Teatrão a oportunidade de desenvolver dinâmicas para públicos mais diversos, fundamentais para a evolução do projeto e que transformaram este espaço provisório numa das principais salas de espetáculo da cidade. Até 2008, o Museu acolheu dança, música, teatro, das principais companhias do país, de emergentes e artistas locais, trazendo milhares de espetadores ao Museu. Foi igualmente neste período que o Teatrão viu crescer o seu projeto pedagógico, acrescentando às Classes de Teatro (2001), outros programas de formação dedicados a jovens com necessidades especiais, pessoas de idade maior, companhias amadoras, entre outros. Em 2008 o Teatrão assume a Oficina Municipal do Teatro (OMT), transformando este espaço num polo dinâmico de programação cultural, proporcionando à cidade espetáculos dos mais variados géneros e para diferentes públicos, iniciando um projeto que assenta na relação aberta e informal com todos os agentes, parceiros e públicos da cidade e do país, ampliando a sua oferta educativa e explorando diferentes formas teatrais nas suas criações.
A partir de 2012 o projeto pedagógico expandiu o seu território, criando redes e parcerias com municípios vizinhos, com a academia e com outras estruturas da cidade Internacionalmente criou parcerias com estruturas da Bélgica, Holanda, Itália, Irlanda e Reino Unido.
Em 2014 concebe a Rede Artéria – criação e programação – que operou em 8 municípios da Região Centro até 2021, para a qual prepara uma publicação final e nova edição para o ciclo 2020/2030.
Atualmente o projeto pedagógico distingue-se por ser um projeto empenhado na criação teatral que afirme a qualidade dos seus profissionais e desafie os públicos, cruzando-os com seu projeto pedagógico, e os projetos de mediação e participação das comunidades.
Destaca, dos inúmeros parceiros académicos, o Centro de Estudos Sociais (CES) da UC com quem desenvolve sofisticados e inovadores processos de intervenção e participação, em projetos de investigação nacionais e europeus com os seus programas e criações. As desigualdades existentes no acesso à cultura são, desde o início da sua atividade, uma realidade a transformar. A defesa do ensino artístico de qualidade, do teatro, desenvolvido por profissionais capacitados e experientes em todos os níveis de ensino é outro dos seus desafios de sempre. O reconhecimento público do projeto do Teatrão é demostrado pelo recente estudo de públicos do CES, onde o Teatrão é o projeto, local de programação mais reconhecido pelos públicos. O Teatrão é o único espaço acessível da cidade, com LGP e Audiodescrição. A OMT integra a RTCP e a Rede de Teatros de Programação Acessível. Ajudou a criar e faz parte da direção da Descampado, rede de estruturas de todo o país, descentralizadas e com lógicas inovadoras de cooperação, sustentabilidade e valorização dos territórios.

Archival history

Immediate source of acquisition or transfer

Content and structure area

Scope and content

Ficha Técnica:

Dramaturgia: Sandra Pinheiro
Direção e Coordenação Geral do Projeto: Isabel Craveiro
Mapeamento Cultural (Coordenação): Cláudia Pato de Carvalho
Mapeamento Cultural (Estagiários): Daniel Lavrador (2019/2020), João Catulo (2019/2020), Onésio Intumbo (2021/2022)
Consultoria Científica: Hugo Cruz
Apoio à Coordenação de Programação Paralela: Sofia Coelho, Mariana Pratas (Estagiária), Sara Pascoal (estagiária)
Assistência de direção: João Santos e Margarida Sousa
Elenco: Afonso Abreu, David Seco, Diogo Simões, João Santos, Margarida Sousa e Sofia Coelho (Teatrão)
Classes de Teatro do Teatrão e Membros da Comunidade:
Núcleo I - Trabalho e Identidade: Carlos Martins, Fernando Martins, Graça Alves, Graça Reis, Mariana Figueiredo, Natália Cardoso
Núcleo II - Trabalho e Relações: André Caiado, André Costa, Catarina Coelho, Hélder Santos, Luísa Saraiva, Maria José Silve, Mónica Alfaiate, Patrícia Oliveira, Rita Melo, Teresa Matias
Núcleo III - Trabalho e Subsistência: Alex Varela, Carolina Lourenço, Carla Reis, Dulce Varela, Filipe Menezes, Francisco Malva, Luís Nogueira, Maria Isabel Pimentel, Mariana Pratas, Nelo Carvalho, Tomás Caetano, Vera Rodrigues
Direção Musical e Composição Original: Rui Lúcio
Músicos: Gonçalo Carvalho (saxofone barítono), Guilherme Fradinho (saxofone soprano) João Nunes (acordeão)
Espaço Cénico, Figurinos e Adereços: Filipa Malva
Grafismo: Paul Hardman
Fotografia: Carlos Gomes
Vídeo: Francisco Lopes e Rui Augusto
Comunicação: Margarida Sousa
Direção de Produção: Cátia Oliveira
Produção Executiva: Filipe Gomes, Mariana Pereira
Apoio à Produção Executiva: Afonso Abreu, David Meco, Diogo SImões
Direção Técnica: Jonathan Azevedo
Banda Sonora e Operação de Som: Nuno Pompeu
Costureira: Lídia Mota
Montagem e Aluguer de Equipamentos de Luz e de Som: Zonapro
Frente de Casa: António Gonçalves, Clara Alves, Clara Eloy, João Bernardo, Margarida Quadros, Mariana Martins, Maria Inês Ferreira, Matilde Pereira, Onésio Intumbo, Sara Pascoal

CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA : M/6
DURAÇÃO : 2h

Sinopse:

Num futuro algo distante em que já ninguém trabalha, Telmo e Vilma decidem conhecer um sítio no planeta que parece ter ficado parado no tempo, onde as pessoas ainda trabalham como se estivessem em 2022. Não são hologramas, são pessoas normais, reais, que continuam a produzir os seus alimentos, a fazer roupas, a cozinhar, a tentar criar negócios. Um sítio aonde chegamos sem a ajuda do teletransporte. Esse sítio é em Coimbra, chama-se Arregaça. E para o conhecer verdadeiramente, é preciso ir lá, caminhar entre os campos, as ruas, as ruínas e as novas urbanizações para perceber como é que o trabalho condiciona as vidas daqueles com quem nos cruzaremos neste percurso. Num tempo em que a força produtiva de cada um de nós é cada vez mais desvalorizada e desprotegida, em que as máquinas e a inteligência artificial caminham para a substituição quase total dos trabalhadores, de que serve e como nos serve o trabalho na vida?

Appraisal, destruction and scheduling

Accruals

System of arrangement

Conditions of access and use area

Conditions governing access

Conditions governing reproduction

Language of material

    Script of material

      Language and script notes

      Physical characteristics and technical requirements

      Finding aids

      Allied materials area

      Existence and location of originals

      Existence and location of copies

      Related units of description

      Related descriptions

      Notes area

      Alternative identifier(s)

      Access points

      Subject access points

      Place access points

      Name access points

      Genre access points

      Description control area

      Description identifier

      Institution identifier

      Rules and/or conventions used

      Status

      Level of detail

      Dates of creation revision deletion

      Language(s)

        Script(s)

          Sources

          Accession area